O empréstimo consignado privado é uma alternativa que tem chamado atenção por oferecer juros mais acessíveis. mas poderá usar 10% do FGTS
Agora, imagine adicionar o FGTS nessa história! Será que ele pode usar até 10% do saldo como garantia? Se você já ouviu esse papo e quer entender melhor, fica aqui que eu te explico tudo de um jeito simples e direto sobre como isso funciona e o que está em jogo.
O que é o empréstimo consignado privado?
Esse tipo de crédito é voltado para quem trabalha no setor privado com carteira assinada.
O diferencial é que as parcelas são descontadas direto do salário, antes de o dinheiro cair na conta.
Como o banco tem essa segurança, os juros ficam menores, geralmente girando em torno de 23% ao ano, contra os 40% ou mais de outros empréstimos pessoais.
Recentemente, o governo lançou o programa “Crédito do Trabalhador”, que usa a Carteira de Trabalho Digital para facilitar o acesso. E uma das ideias é permitir que até 10% do FGTS entre como garantia. Mas calma, isso não significa que o saldo some do nada — vamos entender como funciona.
Como o FGTS entra no consignado privado?
A proposta é que o trabalhador possa oferecer até 10% do saldo do FGTS como uma espécie de respaldo para o empréstimo consignado privado. Isso não quer dizer que o dinheiro sai da conta na hora.
Ele fica bloqueado enquanto o crédito está ativo, servindo como segurança para o banco caso algo dê errado no pagamento.
Se a pessoa for demitida sem justa causa, por exemplo, o banco pode usar esse percentual para cobrir o que falta pagar.
Além disso, a multa rescisória de 40% do FGTS também pode entrar na jogada.
O objetivo é reduzir o risco para as instituições financeiras e, com isso, baixar ainda mais os juros.
Quem pode usar o FGTS no consignado privado?
Para aproveitar essa possibilidade, a pessoa precisa ser CLT em uma empresa privada.
Isso inclui trabalhadores de fábricas, lojas, escritórios, além de empregados domésticos e rurais, desde que tenham registro formal.
O desconto na folha é o que faz tudo girar, então a empresa precisa ter um convênio com o banco ou estar no sistema do programa.
E tem um detalhe importante: a parcela do empréstimo não pode passar de 35% do salário bruto.
Essa margem consignável é para garantir que o trabalhador tenha dinheiro sobrando para viver.
Por que usar o FGTS como garantia?
O FGTS no consignado privado funciona como um reforço.
Como o banco tem essa proteção extra, o risco de levar calote diminui.
Com menos preocupação, as instituições podem oferecer taxas de juros mais baixas e prazos maiores, que chegam até 60 meses em alguns casos.
Para o trabalhador, isso pode significar um alívio no bolso, especialmente se o plano for quitar dívidas mais caras ou resolver algo urgente. Mas o FGTS só entra em ação se o pagamento não rolar como esperado.
Quais são as vantagens disso?
O empréstimo consignado privado com FGTS tem uns pontos bem positivos.
Os juros menores são o principal atrativo, já que ninguém gosta de pagar caro por crédito.
O desconto automático no salário também ajuda a evitar atrasos e multas.
E, com a garantia do FGTS, o valor liberado pode ser um pouco maior, dependendo do banco.
É uma saída prática para quem precisa de dinheiro sem comprometer tanto o orçamento mensal.
Mas tudo depende de como a pessoa usa esse crédito.
E os riscos? Tem algum?
Sim, existe um lado a se pensar. Se o trabalhador for demitido e o banco precisar usar os 10% do FGTS, esse dinheiro não vai estar disponível para outros planos, como comprar uma casa.
A multa rescisória também pode ser usada, o que reduz o valor recebido na saída do emprego.
Então, antes de contratar, vale pesar se o empréstimo consignado privado com FGTS é a melhor escolha para o seu momento.
Como contratar esse crédito?
O processo é bem descomplicado.
A pessoa leva documentos como RG, CPF e comprovante de renda ao banco.
A empresa onde ela trabalha precisa estar no sistema ou fazer um acordo com a financeira.
Com o “Crédito do Trabalhador”, tudo pode ser feito pela Carteira de Trabalho Digital, o que agiliza bastante.
Depois de aprovado, o dinheiro cai na conta, e as parcelas já começam a ser descontadas no próximo salário. Simples assim!
O que acontece se não pagar?
Se o pagamento não sair como combinado, o banco pode acionar os 10% do FGTS bloqueados.
Em caso de demissão, as verbas rescisórias entram na linha de frente para quitar o saldo.
Mas, se você mantiver tudo em dia, o FGTS fica intacto, sem mexer no que já está guardado.
Vale a pena usar o FGTS no consignado?
O empréstimo consignado privado com até 10% do FGTS pode ser uma boa pedida para quem tem carteira assinada e quer taxas mais leves. É uma chance de pegar crédito barato, mas exige cuidado para não comprometer o futuro.
Se você está pensando nisso, vale dar uma olhada nas condições do banco e ver se encaixa no seu planejamento!